26 de maio de 2011
:)(:
Eu ainda me lembro vagamente do dia que a gente conversou pela primeira vez. Lembro de não fazer ideia do quão importante você seria na minha vida. Naquele momento, você era apenas mais um entre tantos com os quais eu conversava. Pensei também que a nossa amizade seria algo passageiro. Mas eu estava enganada. A confiança que surgiu entre nós, só foi se fortalecendo com o tempo. Foram inúmeras as noites que passamos no msn, dividindo segredos e jogando conversa fora. Você sempre esteve presente nos momentos mais importantes e nos momentos em que eu mais precisei. Eu te agradeço por tudo… Tudo mesmo!
Doralice: “Você ama muito a Açucena, não é, Jesuíno?”
Jesuíno: “Amor? Será que tudo isso que eu sinto pela Açucena cabe numa palavrinha tão pequena? Eu não sei, Doralice. Só sei que a Açucena…Açucena é o ar que eu respiro. Ela é a luz que me ilumina. Ela é o que me dá força todo dia pra acordar de manhã. Cê sabe que eu lembro direitinho do primeiro dia que Açucena chegou aqui nos braços da mãe?…Eu era um tico de gente, não tinha nem três anos ainda. Eu olhei pra ela e disse: ‘Açucena’. É a primeira palavra que eu lembro de ter dito e é a última que eu quero dizer antes de morrer.”
17 de maio de 2011
Amar é punk
Eu já passei da idade de ter um tipo físico de homem ideal para eu me relacionar. Antes, só se fosse estranho (bem estranho). Tivesse um figurino perturbado. Gostasse de rock mais que tudo. Tivesse no mínimo um piercing (e uma tatuagem gigante). Soubesse tocar algum instrumento. E usasse All Star. Uma coisa meio Dave Grohl. Hoje em dia eu continuo insistindo no quesito All Star e rock´n roll, mas confesso que muita coisa mudou. É, pessoal, não tem jeito. Relacionamento a gente constrói. Dia após dia. Dosando paciência, silêncios e longas conversas. Engraçado que quando a gente pára de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente aparece. Sem o glamour da alma gêmea. Sem as promessas de ser pra sempre. Sem borboletas no estômago. Sem noites de insônia. É uma coisa simples do tipo: você conhece o cara. Começa, aos poucos, a admirá-lo. A achá-lo foda. E, quando vê, você tá fazendo coraçãozinho com a mão igual uma pangaré. (E escrevendo textos no blog para que ele entenda uma coisa: dessa vez, meu caro, é diferente). Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente. Ele vai esquecer todo mês o aniversário de namoro, mas vai se lembrar sempre que você gosta do seu pão-de-sal bem branco (e com muito queijo). Ele não vai fazer declarações românticas e jantares à luz de vela, mas vai saber que você está de TPM no primeiro “Oi”, te perdoando docemente de qualquer frase dita com mais rispidez. Ah, gente, sei lá. Descobri que gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO. Depois de anos escrevendo sobre querer alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. EU QUERO ALGUÉM QUE DIVIDA O CHÃO COMIGO. QUERO ALGUÉM QUE ME TRAGA FÔLEGO. Entenderam? Quero dormir abraçada sem susto. Quero acordar e ver que (aconteça o que acontecer), tudo vai estar em seu lugar. Sem ansiedades. Sem montanhas-russas. Antes eu achava que, se não tivesse paixão, eu iria parar de escrever, minha inspiração iria acabar e meus futuros livros iriam pra seção B da auto-ajuda, com um monte de margaridinhas na capa. Mas, caramba! Descobri que não é nada disso. Não existe nada mais contestador do que amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro. É, no meu caso, mudar o conceito de tudo o que já pensei que pudesse ser amor. Não, antes era paixão. Antes era imaturidade. Antes era uma procura por mim mesma que não tinha acontecido. Sei que já falei muito sobre amor, acho que é o grande tema da vida da gente. Mas amor não é só poesia e refrão. Amor é reconstrução.É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios. Demorei anos pra concordar com meu querido Cazuza: “eu quero um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida”. Antes, ao ouvir essa música, eu sempre pensava (e não dizia): porra, que tédio! Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR É PUNK.
E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.
Caio Fernando Abreu
NADA, NADA, NADA, ABSOLUTAMENTE NADA me descreve tão bem hoje quanto isso..
O mulherão
Peça para um homem descrever um mulherão. Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios,na medida da cintura,no volume dos lábios,nas pernas,bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira,1,80m,siliconada,sorriso colgate. Mulherões,dentro deste conceito,não existem muitas: Vera Fischer,Leticia Spiller,Malu Mader,Adriane Galisteu,Lumas e Brunas. Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais dois para voltar,e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome. Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana. Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento. Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta,que malha,que usa salto alto, meia-calça,ajeita o cabelo e se perfuma,mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista. Mulherão é quem leva os filhos na escola,busca os filhos na escola,leva os filhos para a natação,busca os filhos na natação,leva os filhos para a cama,conta histórias,dá um beijo e apaga a luz. Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo,é quem faz serviços voluntários,é quem colhe uva,é quem opera pacientes,é quem lava roupa pra fora,é quem bota a mesa,cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa,TPM,menstruação. Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos,fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios. Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.
Martha Medeiros
Ser feliz hoje é mais importante do que ser feliz pra sempre.
Grey’s Anatomy
Mesmo depois da revolução que aconteceu dentro de mim, eu ainda consegui preservar aquele sentimento mais bonito que o ser humano tem, e nem todos a "esperança", e é isso que me dá coragem todos os dias, pra levantar da cama e aturar uns e outros, e levar a vida ironicamente como uma peça ensaiada de quinta categoria, é isso que me faz planejar o futuro e me ver lá na frente, uma mulher bonita, inteligente cheia de cicatrizes, mas essas cicatrizes significam que eu sobrevivi..
14 de maio de 2011
13 de maio de 2011
Como diz Marcelo D2:
É isso aí, arregace as mangas, conta até dez, ou reCORRA aos chocolates, aos sais, ou o que for. O que não dá é aceitar aquilo que não está te fazendo bem, isso mesmo, não se conforme, nunca. Eu sei, não vou bancar a doutora em otimismo, não é simples mudar certas coisas, certos modos, certas pessoas...
Não é simples olhar para si e dizer: está tudo belezinha, a partir de hoje eu não serei a mesma, tudo vai ser diferente, serei perfeita e feliz! O que eu acho é que não se pode cruzar os braços, viver na mesmice e se contentar com o pior. Odeio pessoas que não sabem bater o pé, que não tem ânimo e entusiasmo para progredir, para crescer, gente fraca essa que não para pra pensar, que perde o foco, que não acredita, que não inventa e reinventa uma maneira de levar a vida, gente que não se esforça para ser alguém melhor. E até onde eu sei, devemos ser a mudança quer queremos ver, parece clichê, é verdade, mas é assim que funciona. O mundo está cego, e eu enxergo bem demais para entender isso, e, acreditar, ainda é palavra mais doce que eu conheço, e sempre será!
‘A vida é um eterno perde e ganha, um dia a gente perde, no outro a gente apanha, apanha e nem por isso a gente vai fugir da luta...’
É isso aí, arregace as mangas, conta até dez, ou reCORRA aos chocolates, aos sais, ou o que for. O que não dá é aceitar aquilo que não está te fazendo bem, isso mesmo, não se conforme, nunca. Eu sei, não vou bancar a doutora em otimismo, não é simples mudar certas coisas, certos modos, certas pessoas...
Não é simples olhar para si e dizer: está tudo belezinha, a partir de hoje eu não serei a mesma, tudo vai ser diferente, serei perfeita e feliz! O que eu acho é que não se pode cruzar os braços, viver na mesmice e se contentar com o pior. Odeio pessoas que não sabem bater o pé, que não tem ânimo e entusiasmo para progredir, para crescer, gente fraca essa que não para pra pensar, que perde o foco, que não acredita, que não inventa e reinventa uma maneira de levar a vida, gente que não se esforça para ser alguém melhor. E até onde eu sei, devemos ser a mudança quer queremos ver, parece clichê, é verdade, mas é assim que funciona. O mundo está cego, e eu enxergo bem demais para entender isso, e, acreditar, ainda é palavra mais doce que eu conheço, e sempre será!
...E ela baixou a cabeça e perguntou:
- Você acha que o nosso amor um dia vai ter fim?
Ele pegou em seu queixo,
levantou a sua cabeça,
olhou seriamente em seus olhos..
e respondeu:
- Nada fala mais alto do que o aquilo que eu sinto por você. Nada é mais forte do que nós. Eu acho que o nosso amor é assim, sempre se transforma no melhor. Se renova. Ele sempre dá o que o meu coração precisa, enche minha vida de sentido e felicidade. Ele se fez eterno desde o primeiro instante ao teu lado. Todo dia eu tenho essa certeza, de te querer mais e mais, o tempo todo.
Ela sabia...sempre soube!
Gostar- se é aceitar- se
Agosto é superticiosamente conhecido como o mês do desgosto. Coisas que há muito tempo atrás, os romanos inventaram. Eu, particularmente, prefiro não acreditar nisso. Creio que ter pensamento positivo atrai coisas boas. Então, que seja assim, um Agosto bem lindo, e como o Caio Fernando, eu também repito: que seja doce... Ahh, e será!
Tudo deve começar dentro da gente, coisas que vem de dentro, da alma, do eu. Entende? Então, puxa uma cadeira, senta mais perto e deixa que eu te explique melhor.
A vida não é simples, pessoas, menos ainda. Costumo dizer que cada cabeça é um mundo, e é. Ideias, opiniões, críticas, concepções, enfim, tudo, tudo nos difere uns dos outros. Cada pessoa tem sua maneira de encarar certas coisas, melhor dizendo, cada um tem sua maneira de encarar a si próprio. E o que eu acho super importante na vida pessoal é a autoestima, sempre gostei de refletir sobre ela. Depois que essa palavrinha perdeu o hífen por conta do acordo ortográfico, achei ela mais bonitinha, assim, juntinha, única.
Não interessa se você é homem ou mulher. Uma coisa é certa, todo mundo precisa dela. Não importa a idade que você tenha, não importa a cor da sua pele, se você é alta (o) ou baixa(o), nem se você tem cabelos lisos, cacheados,ou crespos, se são loiros, ruivos ou pretos. Não importa se você usa ou não as melhores roupas da estação, se sua pele parece ou não com uma bundinha de bebê... Nada disso deve estar em jogo quando se trata da admiração por você mesmo.
A baixa autoestima revela uma pessoa que não acredita em si, que não se aceita, que guarda seus sentimentos a sete chaves, que não se socializa de uma forma livre e espontânea. Temos a tendência de nos valorizarmos para os outros e não para nós mesmos. Consequentemente, perdemos o gosto da vida e do viver.
Penso que, para ser feliz, a autoestima deve estar em um bom nível, quanto maior, melhor. Não, mas não confunda com exageros egoístas, como pessoas que só olham para seu umbigo e não se importam com ninguém. Me refiro ao bem-estar, sentir-se bem, olhar para si e não se lamentar por não ser uma Gisele Bunchen da vida. Falo dele, o fundamental amor-próprio.
Bom, não tenho a menor pretensão de escrever mil linhas sobre dicas infalíveis para melhorar sua autoestima. Até porque eu tenho lá as minhas fases meio-sei-lá. Você sabe, sou normal, acordo com os cabelos nas alturas,e com olheiras-urso-panda. Sou imperfeita, e as vezes compro brigas com todos os espelhos existentes. Acredito que beleza não nos dá garantias. Do que adianta ser incrivelmente linda (o) e ter um coração feio e sujo? Nada.
Primeiro você precisa descobrir as coisas que te incomodam. Se são os famosos quilinhos a mais, para eles, uma boa dose de disciplina e força de vontade resolve, só depende do teu esforço. É apenas um exemplo, se o que te incomoda são outras coisas e não a balança, vai em frente, vai a luta, invista em você. Defeitos aqui e ali todo mundo tem, o que dá pra mudar, ótimo, muda, o que não dá, aprenda a conviver com isso sem frustrações.
Autoestima é sua responsabilidade, é o que você é para você. Se conheça, se reconheça. Mude sua atitude, mude para seu melhor. Não se envergonhe, não deixe os padrões te colocarem para baixo, não se deixe intimidar, não se reprima. Tome posse de você mesmo, construa seu amor-próprio, não queira ser ninguém alem de você. Cuide-se, ame-se. A sua vida é para você. Gostar-se é aceitar-se.
Não faça as pazes apenas com os espelhos que te refletem, faça, principalmente, com os da tua alma, é lá onde tudo começa. Dentro de você.
Tudo deve começar dentro da gente, coisas que vem de dentro, da alma, do eu. Entende? Então, puxa uma cadeira, senta mais perto e deixa que eu te explique melhor.
A vida não é simples, pessoas, menos ainda. Costumo dizer que cada cabeça é um mundo, e é. Ideias, opiniões, críticas, concepções, enfim, tudo, tudo nos difere uns dos outros. Cada pessoa tem sua maneira de encarar certas coisas, melhor dizendo, cada um tem sua maneira de encarar a si próprio. E o que eu acho super importante na vida pessoal é a autoestima, sempre gostei de refletir sobre ela. Depois que essa palavrinha perdeu o hífen por conta do acordo ortográfico, achei ela mais bonitinha, assim, juntinha, única.
Não interessa se você é homem ou mulher. Uma coisa é certa, todo mundo precisa dela. Não importa a idade que você tenha, não importa a cor da sua pele, se você é alta (o) ou baixa(o), nem se você tem cabelos lisos, cacheados,ou crespos, se são loiros, ruivos ou pretos. Não importa se você usa ou não as melhores roupas da estação, se sua pele parece ou não com uma bundinha de bebê... Nada disso deve estar em jogo quando se trata da admiração por você mesmo.
A baixa autoestima revela uma pessoa que não acredita em si, que não se aceita, que guarda seus sentimentos a sete chaves, que não se socializa de uma forma livre e espontânea. Temos a tendência de nos valorizarmos para os outros e não para nós mesmos. Consequentemente, perdemos o gosto da vida e do viver.
Penso que, para ser feliz, a autoestima deve estar em um bom nível, quanto maior, melhor. Não, mas não confunda com exageros egoístas, como pessoas que só olham para seu umbigo e não se importam com ninguém. Me refiro ao bem-estar, sentir-se bem, olhar para si e não se lamentar por não ser uma Gisele Bunchen da vida. Falo dele, o fundamental amor-próprio.
Bom, não tenho a menor pretensão de escrever mil linhas sobre dicas infalíveis para melhorar sua autoestima. Até porque eu tenho lá as minhas fases meio-sei-lá. Você sabe, sou normal, acordo com os cabelos nas alturas,e com olheiras-urso-panda. Sou imperfeita, e as vezes compro brigas com todos os espelhos existentes. Acredito que beleza não nos dá garantias. Do que adianta ser incrivelmente linda (o) e ter um coração feio e sujo? Nada.
Primeiro você precisa descobrir as coisas que te incomodam. Se são os famosos quilinhos a mais, para eles, uma boa dose de disciplina e força de vontade resolve, só depende do teu esforço. É apenas um exemplo, se o que te incomoda são outras coisas e não a balança, vai em frente, vai a luta, invista em você. Defeitos aqui e ali todo mundo tem, o que dá pra mudar, ótimo, muda, o que não dá, aprenda a conviver com isso sem frustrações.
Autoestima é sua responsabilidade, é o que você é para você. Se conheça, se reconheça. Mude sua atitude, mude para seu melhor. Não se envergonhe, não deixe os padrões te colocarem para baixo, não se deixe intimidar, não se reprima. Tome posse de você mesmo, construa seu amor-próprio, não queira ser ninguém alem de você. Cuide-se, ame-se. A sua vida é para você. Gostar-se é aceitar-se.
Não faça as pazes apenas com os espelhos que te refletem, faça, principalmente, com os da tua alma, é lá onde tudo começa. Dentro de você.
Às vezes, realmente precisamos passar por fases turbulentas, para que possamos tirar lições das quais precisaremos lá na frente. Mesmo que as coisas não andem da forma como gostaríamos que fossem, é bom entender que, depois que a dor deixa de doer, ocorre uma mudança dentro da gente: já não podemos nos considerar os mesmos, sempre tem algo a progredir, a crescer, evoluir.
.. Não se prenda ao que não deu certo, o que passou serve como aprendizado. Tenha a convicção de que somos merecedores da felicidade. Tenha a certeza que o tempo cura, mágoas passam e decepção não mata. Carregue com você aquela sensação de que, mesmo com todo aquele sofrimento, ainda assim, valeu à pena
Compreendi que não há nada melhor do que sentir paz. Sensação de estar bem resolvido com o passado, de ter a convicção que a direção é mais importante que a velocidade. Paz com o mundo, consigo mesmo e com as pessoas ao teu redor. Ir dormir com a consciência leve e tranquila, com a certeza de que agimos certo com quem amamos.
Tem dias que a gente fica assim, recolhida no nosso canto. E o nosso coração interagindo com os pensamentos, com a razão e com tudo mais. Talvez esse seja o modo que eu encontrei para poder esvaziar-me. Sim, de mim mesma. Por vezes, é preciso. Vezenquando, se faz necessário. E é.
Hoje me bateu uma saudade que eu nem sei explicar de quê. Não sei se é de algo, se é de um tempo, se é de alguém, ou se é do que virá. Não sei. Mas bateu.
Hoje me bateu uma saudade que eu nem sei explicar de quê. Não sei se é de algo, se é de um tempo, se é de alguém, ou se é do que virá. Não sei. Mas bateu.
Nossas conversas diárias..
Hoje pela manhã acordei pensando em coisas. Melhor dizendo, dormir e acordei pensando em coisas. Por favor, não faz essa cara de tédio que quer dizer: ah, lá vem essa menina-sem-graça com aqueles papos. Desculpa, mas eu vou falar. Se não tiver saco para me aguentar, é simples. Basta clicar no X lá no cantinho direito da página. E eu vou entender. Mas se tiver, puxa a cadeira e fique á vontade. Você sabe, gosto da sua companhia.
Eu sei que tem dias que, definitivamente, a gente nem entende porque estamos nesse mundo-de-meu-Deus. Por mais que sua melhor amiga diga olhe-é-assim, não adianta, há certas teorias que ficam difíceis de entrar na nossa cuca. De repente, analisando direitinho, percebo que tenho que me submeter à alguns processos de limpeza cerebral. Isso mesmo. Arrastar os móveis, sacudir o tapete, tirar o pó, desentortar os quadros, jogar o lixo fora, varrer e passar Brilux, em tudo.
A cada dia que passa, acho as coisas mais difíceis. Sem contar que, entendo cada vez menos humanidade. Provavelmente você, que vez ou outra, firma os pés no chão, de algum modo, possa concordar comigo. As pessoas precisam urgentemente acreditar. Em Deus, nelas mesmas e em algum sentimento que as faça ter sede vida, um sentimento do tipo inabalável.
Vejo terminar vários relacionamentos que tinham tudo pra dá certo. Vejo amizades sendo interrompidas por bobagens. Intrigas em família, mau-humor constante, e por aí vai. Porque simplesmente ninguém sabe ter paciência, ninguém se tolera mais, ninguém entende que não existe perfeição, em nada.
Diariamente, as pessoas jogam tudo pro ar por causa de um aborrecimento, explodem, saem de si, agem como doentes. É tanta gente chorando de barriga cheia, é tanta gente se prendendo ao desnecessário. Parece que o respeito, a consideração e os bons sentimentos foram passear, e longe. Voltam quando? E Se voltar! Pelo amor de Deus, me diz, o que é que ta acontecendo com o mundo?
Bem, mas eu falava da minha faxina cerebral. Pessoal. Porque é muito fácil ficar apontando os erros e as mancadas dos outros, dizer no que precisam mudar, dizer o que precisam fazer, dizer o que se deve e o que não se deve sentir, dizer e dizer. Vem cá, e nós? E você? E eu? Anda tudo certinho? Eu tenho certeza que não. Sempre tem algo aqui ou ali que está precisando de reparos. Há sempre o que aprender, há sempre uma área que necessita de um cuidado a mais, ou de um puxão de orelha que a nossa própria consciência se encarrega em dá.
Interessante seria se tudo se resolvesse assim, num plim. Mas não resolve. Então, o negócio é olhar para si. Fazer sua parte. Mudar. Se desprender. Seguir. Tirar o sujo da alma, agir sem deixar que o orgulho e a impulsividade tomem conta de você. Ser livre para ser o que você é e não o que esperam que você seja. Livre para sonhar. Para fazer. Para sentir. E de uma vez por todas, parar de culpar e responsabilizar os outros pelos seus problemas. Sua vida, quem faz é você, o caminho é você quem trilha, a escolha é sua, sempre sua.
A gente precisa mesmo é de continuidade. Ansiamos por estabilidade em todo tipo de relacionamento que existe. Queremos ser bem aceitos, bem amados, bem quistos, bem sucedidos, bem, bem, bem. Mas pense bem, também. Será mesmo que estamos indo para o lado certo?
Finalmente, me deparei comigo. E, sinceramente, abri os olhos para algumas coisas. Claro, depois da limpeza minuciosa que eu fiz, bem aqui, na minha cuca. Lembra da tal faxina? Sim, é dela mesmo que estou falando. Foi a partir daí, que eu desisti de ficar pensando em como era pra ser. Agora eu resolvi ser. Desisti de pegar no sono alimentando erros, fracassos e vacilos, meus e dos outros. Não quero mais perder o foco. Simplesmente, desistir de me negar. Cansei de engolir palavras, como também cansei de soltá-las sem freio. Cansei de perder o meu eu de vista. A vida não é isso. E eu mereço mais. Você também, acredite.
Por isso eu me permito mais liberdade, mais leveza, mais sorrisos. E, depois do dia-de-lerê na minha cabecinha, após o Brilux, eu passo o bom-ar, aquele com a mais suave fragrância, e respiro fundo. E vou. Porque o mundo gira, dá voltas, e o tempo não para.
Eu sei que tem dias que, definitivamente, a gente nem entende porque estamos nesse mundo-de-meu-Deus. Por mais que sua melhor amiga diga olhe-é-assim, não adianta, há certas teorias que ficam difíceis de entrar na nossa cuca. De repente, analisando direitinho, percebo que tenho que me submeter à alguns processos de limpeza cerebral. Isso mesmo. Arrastar os móveis, sacudir o tapete, tirar o pó, desentortar os quadros, jogar o lixo fora, varrer e passar Brilux, em tudo.
A cada dia que passa, acho as coisas mais difíceis. Sem contar que, entendo cada vez menos humanidade. Provavelmente você, que vez ou outra, firma os pés no chão, de algum modo, possa concordar comigo. As pessoas precisam urgentemente acreditar. Em Deus, nelas mesmas e em algum sentimento que as faça ter sede vida, um sentimento do tipo inabalável.
Vejo terminar vários relacionamentos que tinham tudo pra dá certo. Vejo amizades sendo interrompidas por bobagens. Intrigas em família, mau-humor constante, e por aí vai. Porque simplesmente ninguém sabe ter paciência, ninguém se tolera mais, ninguém entende que não existe perfeição, em nada.
Diariamente, as pessoas jogam tudo pro ar por causa de um aborrecimento, explodem, saem de si, agem como doentes. É tanta gente chorando de barriga cheia, é tanta gente se prendendo ao desnecessário. Parece que o respeito, a consideração e os bons sentimentos foram passear, e longe. Voltam quando? E Se voltar! Pelo amor de Deus, me diz, o que é que ta acontecendo com o mundo?
Bem, mas eu falava da minha faxina cerebral. Pessoal. Porque é muito fácil ficar apontando os erros e as mancadas dos outros, dizer no que precisam mudar, dizer o que precisam fazer, dizer o que se deve e o que não se deve sentir, dizer e dizer. Vem cá, e nós? E você? E eu? Anda tudo certinho? Eu tenho certeza que não. Sempre tem algo aqui ou ali que está precisando de reparos. Há sempre o que aprender, há sempre uma área que necessita de um cuidado a mais, ou de um puxão de orelha que a nossa própria consciência se encarrega em dá.
Interessante seria se tudo se resolvesse assim, num plim. Mas não resolve. Então, o negócio é olhar para si. Fazer sua parte. Mudar. Se desprender. Seguir. Tirar o sujo da alma, agir sem deixar que o orgulho e a impulsividade tomem conta de você. Ser livre para ser o que você é e não o que esperam que você seja. Livre para sonhar. Para fazer. Para sentir. E de uma vez por todas, parar de culpar e responsabilizar os outros pelos seus problemas. Sua vida, quem faz é você, o caminho é você quem trilha, a escolha é sua, sempre sua.
A gente precisa mesmo é de continuidade. Ansiamos por estabilidade em todo tipo de relacionamento que existe. Queremos ser bem aceitos, bem amados, bem quistos, bem sucedidos, bem, bem, bem. Mas pense bem, também. Será mesmo que estamos indo para o lado certo?
Finalmente, me deparei comigo. E, sinceramente, abri os olhos para algumas coisas. Claro, depois da limpeza minuciosa que eu fiz, bem aqui, na minha cuca. Lembra da tal faxina? Sim, é dela mesmo que estou falando. Foi a partir daí, que eu desisti de ficar pensando em como era pra ser. Agora eu resolvi ser. Desisti de pegar no sono alimentando erros, fracassos e vacilos, meus e dos outros. Não quero mais perder o foco. Simplesmente, desistir de me negar. Cansei de engolir palavras, como também cansei de soltá-las sem freio. Cansei de perder o meu eu de vista. A vida não é isso. E eu mereço mais. Você também, acredite.
Por isso eu me permito mais liberdade, mais leveza, mais sorrisos. E, depois do dia-de-lerê na minha cabecinha, após o Brilux, eu passo o bom-ar, aquele com a mais suave fragrância, e respiro fundo. E vou. Porque o mundo gira, dá voltas, e o tempo não para.
Meu coração tem asas, viaja, voa, voa, voa. Mas não se esqueça da razão. Sim, ela mesma, ela anda a pé, e descalça. Gosto das coisas limpas, bem resolvidas e esclarecidas. Branco no preto e preto no branco. Não é fácil, por mais que eu tente, me esforce, tem coisas que realmente emperram. E pior, não depende só de mim. E sabe o que me deixa bastante irritada? Não sei ficar com nada engasgado, nada entalado. Porque as palavras gritam, esperneiam, me sufocam. Eu preciso soltá-las, desamarrá-las, deixá-las livres. De alguma forma, eu preciso falar. Ainda bem que escrever alivia. Então vamos lá para mais tec-tec no teclado.
Não aponte o dedo para mim e nem muito menos atire pedras. Chegue perto, fale, ouça, preste atenção, me entenda, se possível, me compreenda. Mas por favor, não me julgue. Quem consegue o que quer na base da arrogância? Me diz? Quem? Comigo não. Nem vem.
Ódio e rancor nunca foram desculpa para não enfrentar o tal olho-no-olho, e o perdão existe para quem sabe perdoar. E se ainda não aprendeu, descubra, aprenda, perdoe. Do contrário, você estará adiando felicidade, e, quem sabe, quando você se der conta disso possa ser tarde demais. Orgulho está fora de moda e tem sinônimo de imaturidade. Não leva ninguém à lugar nenhum. Só à perda, e só. Você só se afunda cada vez mais no poço escuro e sombrio. Eu não sou perfeita, nunca serei, e ninguém será. Nem mesmo você.
Se uma coisa é importante para ti, não desvalorize, nem ignore. O coração é um músculo, se não exercitá-lo, ele enfraquece, atrofia, para. Comigo é assim, sempre foi, sempre será. Nunca pense que todo sentimento forte e bonito é intacto. Se ele não recebe o que precisa, ploft! Não há garantias. Ele se modifica, se transforma. De um jeito ou de outro. Então, não arrisque.
Não jogue comigo, não brinque, não me desafie, não me rotule. Não há uma definição certa para mim, mas tenho uma alma que não cala, não dorme. Comigo, silêncio e indiferença fazem efeito contrário. Sim, machuca, dói. Mas entenda, e acredite: um dia a dor deixa de doer e simplesmente se vai. Evapora. Então, não demore, meu coração pode ser sensível, bobo, e mole. Mas existe a razão, e a minha tá ficando mais falante, mais esperta. Atrevida.
Bem, vou deixar de blá-blá-blá e recorrer a ele:
– Garçom, me traga uma dose de amnésia e duas de desapego, por favor?
– Vai uma de amor também, moça?
– Não, não, obrigada. Só as que eu tô precisando mesmo!
Não aponte o dedo para mim e nem muito menos atire pedras. Chegue perto, fale, ouça, preste atenção, me entenda, se possível, me compreenda. Mas por favor, não me julgue. Quem consegue o que quer na base da arrogância? Me diz? Quem? Comigo não. Nem vem.
Ódio e rancor nunca foram desculpa para não enfrentar o tal olho-no-olho, e o perdão existe para quem sabe perdoar. E se ainda não aprendeu, descubra, aprenda, perdoe. Do contrário, você estará adiando felicidade, e, quem sabe, quando você se der conta disso possa ser tarde demais. Orgulho está fora de moda e tem sinônimo de imaturidade. Não leva ninguém à lugar nenhum. Só à perda, e só. Você só se afunda cada vez mais no poço escuro e sombrio. Eu não sou perfeita, nunca serei, e ninguém será. Nem mesmo você.
Se uma coisa é importante para ti, não desvalorize, nem ignore. O coração é um músculo, se não exercitá-lo, ele enfraquece, atrofia, para. Comigo é assim, sempre foi, sempre será. Nunca pense que todo sentimento forte e bonito é intacto. Se ele não recebe o que precisa, ploft! Não há garantias. Ele se modifica, se transforma. De um jeito ou de outro. Então, não arrisque.
Não jogue comigo, não brinque, não me desafie, não me rotule. Não há uma definição certa para mim, mas tenho uma alma que não cala, não dorme. Comigo, silêncio e indiferença fazem efeito contrário. Sim, machuca, dói. Mas entenda, e acredite: um dia a dor deixa de doer e simplesmente se vai. Evapora. Então, não demore, meu coração pode ser sensível, bobo, e mole. Mas existe a razão, e a minha tá ficando mais falante, mais esperta. Atrevida.
Bem, vou deixar de blá-blá-blá e recorrer a ele:
– Garçom, me traga uma dose de amnésia e duas de desapego, por favor?
– Vai uma de amor também, moça?
– Não, não, obrigada. Só as que eu tô precisando mesmo!
Tudo é momentâneo. Passa rápido, voando. Num piscar de olhos, o que era colorido pode ficar cinza-chumbo. Em outro piscar, o que era escuro, pode fica claro, reluzente. É desse jeitinho sim, oscilando. É. Acostume-se.
Muitas vezes, não nos sentimos felizes por causa da teimosia. Da insistência em querer que as coisas sejam exatamente como queremos. E de quebra, ainda esperamos recheio de chocolate de sobremesa. Doce ilusão, isso sim. O resultado é certeiro: decepção. E daquelas bem amargosas. Sabe por que, meu bem? O ser humano é totalmente imperfeito, e sempre será.
Muitas vezes, não nos sentimos felizes por causa da teimosia. Da insistência em querer que as coisas sejam exatamente como queremos. E de quebra, ainda esperamos recheio de chocolate de sobremesa. Doce ilusão, isso sim. O resultado é certeiro: decepção. E daquelas bem amargosas. Sabe por que, meu bem? O ser humano é totalmente imperfeito, e sempre será.
O que faz a diferença é esperar menos, bem menos dos outros. Ninguém pode ser responsável por nosso bem-estar. É algo individual. Pode ser clichê, eu sei, mas é o que acredito.
Penso que felicidade de verdade é aquela sensação de se sentir em paz com o mundo, e mais ainda, com você. Consciência tranqüila de quem, antes de tudo, teve uma conversa séria com o coração, entrou num consenso com a razão, e depois disso conseguiu agir certo. Ou pelo menos acreditando que sim.
Felicidade não fica de bobeira por aí a fora não. N-Ã-O. Ela encontra-se bem aqui, dentro de mim e de você.Penso que felicidade de verdade é aquela sensação de se sentir em paz com o mundo, e mais ainda, com você. Consciência tranqüila de quem, antes de tudo, teve uma conversa séria com o coração, entrou num consenso com a razão, e depois disso conseguiu agir certo. Ou pelo menos acreditando que sim.
Ela é um negocinho simples, sabia? Pode apostar. Por isso, é bem possível que ela chegue disfarçada de simplicidade, podendo passar despercebida e, sem querer, ir embora. Sem ao menos enxergarmos o valor e a beleza que aquilo trazia. Felicidade talvez seja isso, sutilidade. Pequenezas abstratas, visíveis apenas por aqueles que sabem olhar. Além.
Existem coisas dentro de mim que não calam a boca. E uma delas é o tal do relacionamento. Então pensei: quem disse que ele é fácil? E quem falou que amar é fazer cara de oba-oba-tô-feliz o tempo todo? Se você pensa assim, meu bem, não se engane. Dá uma trabalheira danada. É. Só amar não basta. Exige de você esforço, aliás, porções dobradas e multiplicadas por mil de pa-ci-ên-cia. E não é só isso, coloca aí no meio cumplicidade, compreensão, dedicação, respeito... Jogo de cintura.
Homens procuram mulheres perfeitas (e nem queira saber o que é ser perfeita para eles) e mulheres, príncipes encantados (também não procure saber). Puf! A gente vai crescendo e vai vendo as coisas de outra maneira. Tudo fica mais claro. Porque tem homem que está mais pra sapo do que pra príncipe, e perfeição é utopia. Então me dei conta que eu tenho que simplificar a vida. Não espero esse tal príncipe, sei que ele nunca vai vir, porque ele não existe. Mas quero um amor forte e real. Quero amar bem, ser bem amada. E feliz.
Lidar com os hábitos do outro, com as manias esquisitas, com aqueles defeitinhos que só nos fazem ter vontade de voar no pescoço de tanta raiva, é tarefa árdua. Vale à pena? Quando o amor é grande o suficiente para que a parte boa cubra a que não é, eu digo que vale sim. Do contrário, prefiro chutar o balde, o pau da barraca, e mandar tudo para puta-que-pariu. Desculpa, mas não vou pedir desculpa pelo que eu disse. O mundo não é só cor-de-rosa, eu sou normal e também falo (MUITO) palavrão. Mas, voltando ao assunto... É questão de balança, você coloca tudo nela, analisa direito e ver o que pesa mais. E um dia toma coragem e decide.
O Desapego não é como um click. É todo um processo chato que você pensa que nunca irá conseguir. Pensa que não, mas consegue. O medo existe e se bobear, ele te paralisa. O tempo não espera a hora de você se decidir. A vida continua passando por você a cada segundo, e cada segundo de um minuto é tempo desperdiçado com o que não te faz tão bem. Você pode até se fingir de tonta, mas se a situação for essa, dentro de você há algo que te sacode, que te inquieta e não se conforma. Então eu prefiro não acomodar. A gente sabe o que sente, sabe o que quer, sabe do que precisa. E mais, sabe do que merece.
E volto a dizer, relacionamento não é moleza e pessoas são complicadas. Eu sou, você é. Sempre seremos. Mas tem gente que vale essa montanha-russa do doce e do amargo, do sorriso e do coração apertado, dos dias bons e ruins. Que vale a gente meter a cara, se despedaçar toda. Porque amar dói. Amarrota e rasga. Mas costura, remenda, se emenda. Se reconstrói. E a vida é isso, a gente cresce e cansa de esperar príncipes e deixa de querer ser princesinha. No meu castelo o encanto está no imperfeito e no real, camisa suada e final bonito. Porque apesar de, tem pessoas que valem o esforço, valem o mundo, valem tudo. Vale você.
Homens procuram mulheres perfeitas (e nem queira saber o que é ser perfeita para eles) e mulheres, príncipes encantados (também não procure saber). Puf! A gente vai crescendo e vai vendo as coisas de outra maneira. Tudo fica mais claro. Porque tem homem que está mais pra sapo do que pra príncipe, e perfeição é utopia. Então me dei conta que eu tenho que simplificar a vida. Não espero esse tal príncipe, sei que ele nunca vai vir, porque ele não existe. Mas quero um amor forte e real. Quero amar bem, ser bem amada. E feliz.
Lidar com os hábitos do outro, com as manias esquisitas, com aqueles defeitinhos que só nos fazem ter vontade de voar no pescoço de tanta raiva, é tarefa árdua. Vale à pena? Quando o amor é grande o suficiente para que a parte boa cubra a que não é, eu digo que vale sim. Do contrário, prefiro chutar o balde, o pau da barraca, e mandar tudo para puta-que-pariu. Desculpa, mas não vou pedir desculpa pelo que eu disse. O mundo não é só cor-de-rosa, eu sou normal e também falo (MUITO) palavrão. Mas, voltando ao assunto... É questão de balança, você coloca tudo nela, analisa direito e ver o que pesa mais. E um dia toma coragem e decide.
O Desapego não é como um click. É todo um processo chato que você pensa que nunca irá conseguir. Pensa que não, mas consegue. O medo existe e se bobear, ele te paralisa. O tempo não espera a hora de você se decidir. A vida continua passando por você a cada segundo, e cada segundo de um minuto é tempo desperdiçado com o que não te faz tão bem. Você pode até se fingir de tonta, mas se a situação for essa, dentro de você há algo que te sacode, que te inquieta e não se conforma. Então eu prefiro não acomodar. A gente sabe o que sente, sabe o que quer, sabe do que precisa. E mais, sabe do que merece.
E volto a dizer, relacionamento não é moleza e pessoas são complicadas. Eu sou, você é. Sempre seremos. Mas tem gente que vale essa montanha-russa do doce e do amargo, do sorriso e do coração apertado, dos dias bons e ruins. Que vale a gente meter a cara, se despedaçar toda. Porque amar dói. Amarrota e rasga. Mas costura, remenda, se emenda. Se reconstrói. E a vida é isso, a gente cresce e cansa de esperar príncipes e deixa de querer ser princesinha. No meu castelo o encanto está no imperfeito e no real, camisa suada e final bonito. Porque apesar de, tem pessoas que valem o esforço, valem o mundo, valem tudo. Vale você.
Metamorfose
Chega a ser engraçado essa coisa de viver. Há tantas e tantas mudanças. Um dia a gente pensa de um jeito, no outro, tudo muda. Tem doce que a gente gosta, gosta, mas depois enjoa. Tem pessoas que a gente dá até a vida por elas e, de repente, elas já não valem tanto assim. Tem caminho que parece o certo, e depois nos damos conta que era apenas ilusão. Tem coisas que entram na moda, e que de tão feio você diz que nunca irá usar, mas sem querer, a gente usa e ainda se sente bem. Tem coisas que a gente começa acreditando que é pra sempre, mas em um piscar de olhos, o sempre se torna um simples ponto final. Tem coisa que surge e tem cara de fogo-de- palha, mas que vem pra ficar, que se transforma em chama que não apaga, que não morre, que não tem fim.
Desconheço as certezas, mesmo precisando delas. Mas hoje eu só quero sentir. Perceber que tudo em minha volta é metamorfose, até mesmo eu. E eu já não sou a mesma, mas permaneço em mim. Intacta, profunda, intensa. De forma exata não sei explicar o cenário, o texto e o elenco. Mas tem gosto, temperatura e um Tum-tum-tum diferente. Que caminho seguir, eu não sei, que decisão tomar, também não. Mas minha alma tem balança, e eu sei o que ta pesando. Um dia, ou eu saio de cima do muro ou ele desaba. Só me resta descobrir pra que lado se deve pular. As respostas vêem com o tempo, isso eu sei também. Enquanto isso, assim vou eu, oscilando, nesse vai e vem de sensações. Alcançando sonhos, tatuando alegrias no coração. Que é pra nunca mais esquecer que felicidade de verdade não é uma possibilidade. É uma certeza.
Boa reflexão..
É sempre bom parar para pensar um pouco. Então parei. Pensei. Olhei em volta do meu mundo, prestei atenção no que me cerca e no que importa. Fazer uma balança de como está sua vida emocional é inevitável. É nessa viagem para dentro de mim onde eu vejo o que pesa e o que conta. Dia desses, pensei comigo: vou trancar meu coração a sete chaves e não o entrego nunca mais. A ninguém. Pensei de novo e me toquei que o problema do amor não está nele e sim nas pessoas, nas escolhas, nos erros e nas atitudes. Mesmo que eu caia, que eu fraqueje, embora que doa e lateje, nunca quero olhar para ele o culpando por algum estado ou situação. Ele é puro, é o sentimento mais nobre que conheço. Por causa dele a gente chora, sorrir, sonha, quebra a cara, suspira e se apaixona feito bobo. Por causa dele a gente vive. É a sensação mais prazerosa que a vida nos proporciona: amar e ser amado, de um jeito feliz.
Mas chega uma hora que é preciso encontrar equilíbrio em si mesmo. O que estou plantando? Sem perceber, o que estou atraindo e afastando de mim? Em algum momento cada um vai se dá conta do que é importante e valioso para si. Gosto de pensar que quando quero ver as coisas mudarem, deve começar por mim, de dentro para fora. Tenho sim os meus receios, as minhas dúvidas e incertezas. Vou até onde posso e luto até onde minha força me permite. Não sou das desistências e nem tenho vergonha do que sinto. Mas se desisto, é porque fui corajosa o suficiente para entender que a felicidade não era por esse lado. Independente de qualquer coisa, quero sempre olhar para a vida com olhos de criança, com aquela pureza de quem sonha com ousadia ser feliz e completa, por inteira.
Não sei se os meus passos me levarão à estrada que eu devo seguir. Não sei se estou indo depressa ou no ritmo certo. Não sei se estou indo em frente, para trás ou andando em círculos. Mas sei onde quero chegar. E isso já vale muito. Pode ser que um dia, o coração cercado de razões, me conte então os seus segredos. E enfim, ele me diga: vai, que por aí você estará segura.
As janelas estão abertas. O tempo, os gestos e os motivos, tratarão de abrir as portas também. Porque a beleza do amor não está nas queixas, nas insatisfações e nem no quanto você se machucou. Está na força do querer, na coragem para mudar, na transformação. E principalmente, na vontade de continuar.
Quem sabe numa manhã dessas de verão, a claridade da estação amanheça em mim e aqueça as partes geladas e adormecidas. É que os sentimentos mais bonitos, assim como o Sol, sabem exatamente como invadir e renascer. Porque quando se tem amor o bastante, tudo o que o coração deseja, é acreditar mais uma vez.
É impossível ter tudo ao mesmo tempo. É mais surreal ainda alguém dizer que leva uma vida perfeita, sem stress, sem nada que incomode. Tem gente que faz caras-e-bocas pro mundo dizendo que nada falta, que dorme e acorda bem todos os dias muito-obrigada. Mentira. Isso não existe, só em contos de fadas. E neles, até criança custa acreditar hoje em dia.
Ser feliz o tempo todo pra mim é utopia, ilusão, farsa. Claro, passamos por bons momentos que nos deixam com o coração cheio de alegria. Realizamos nossos sonhos e o coração fica cheio de alegria também.Um abraço, um sorriso, uma palavra, um olhar, um lugar bonito... Tudo isso nos faz um bem enorme. Mas quem disse que no dia-a-dia as coisas funcionam nessa harmoniosa sincronia? Definitivamente, não.
É assim. Um dia você está radiante, no outro, alguma coisinha te perturba. Nada é intacto, absoluto, exato. Tudo se transforma e se modifica. Constantemente. Acho que o mundo oscila e a gente oscila junto com ele. A gente cresce, amadurece, e age inconsequentemente. E a bagunça está feita. Ela faz e se desfaz, sem parar.
Cada um tem o seu calo secreto, sabemos direitinho onde dói, e mais, sabemos qual tipo de remédio que irá curar. E muitas vezes o nosso cotidiano se resume numa busca incessante por antídotos, vacinas, analgésicos, vitaminas. Qualquer coisa que dê jeito. Qualquer coisa que alivie e faça a dor passar. E passa.
Porque tudo que chega para tirar o seu sossego, um dia vai embora. E você volta a respirar leve até vim o próximo desafio. A vida é cheia deles. Há sempre um novo batendo em sua porta. Mas seja esperto e não deixe que nada roube a sua fé. O seu caminho é você quem traça. Siga o rumo certo e aposte em você.
Tá ai Dalezita! :) exatamente como conversamos, não ?! =]
10 de maio de 2011
'Ela diz que você está muito abusada, e que precisa melhorar as suas notas. Ela pode até ter te batido uma vez, mas ela se arrepende, pode ter a certeza. Ela não te deixa dormir fora, e te manda desligar o computador antes das 01h00min. Ela irá gritar contigo, e até mesmo te envergonhar na frente dos seus colegas. Mas tenha apenas mais uma certeza, ela chorou quando você veio, e vai chorar quando você se for, por que ela teve a força divina de te dar a vida. Ela é o seu milagre. Ame-a, Honre-a. A sua mãe é como o seu anjo, ele pode até não estar lá, mas é o que você mais sentir a falta.'

Mãe, que bom seria se Deus, por um segundo de descuido, te fizesse eterna
Ainda me sinto tão sua. Talvez por um passado que teima em querer sempre continuar no presente, talvez pela forma como tudo acabou, talvez pelas vezes que você decide brincar-que-gosta-de-mim. Talvez. Mas o que não dá mais é pra viver pela metade, viver de suposições.
E me dá uma saudade irracional de você. Assim, do nada.
Caio Fernando Abreu
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